28 março 2006

Supremo e relativo

“Há quem considere o meu leninismo como uma provocação. Também existe quem se ri do “fim da história” anunciado por Francis Fukuyama, mas todos actuamos como se Fukuyama tivesse razão, como se o capitalismo liberal fosse o culminar do progresso. Não estou louco, nem preconizo a fundação de um novo partido revolucionário. Só proponho que mantenhamos a mente aberta e que não acreditemos que a tolerância e as «terceiras vias» constituem valores supremos.”
Slavoj Zizek, filósofo, em entrevista ao "El País"