A primeira vítima da guerra é a liberdade de expressão
No blogue Baghdad Burning, um relato dos dias da guerra traz-nos este testemunho que demonstra como a credibilidade de um meio de comunicação pode sofrer um rombo de que muito dificilmente recuperará quando acede (ou é obrigado a) a ser integrado no esforço de guerra. Isto aconteceu à Radio Voice of America na Guerra do Iraque.
"No princípio de Abril (de 2003), tínhamos desistido de receber informações pela televisão e éramos obrigados a confiar apenas nas notícias recebidas por estações de rádio como a Monte Carlo, BBC e a Voice of America (VOA). A VOA eratão inútil como Sahhaf (o antigo ministro da Informação de Saddam Hussein) - nunca sabíamos se as notícias que transmitiam eram reais ou apenas propaganda. Entre os boletins noticiosos, a VOA transmitia as mesmas canções vezes sem conta. Ainda não consigo ouvir "A New Day as Come" de Celine Dion sem tremer, porque na minha cabeça continuo a ouvir os sons da guera. "I was waiting for someone..." o ruído de um avião a sobrevoar-nos... "For a miracle to come..." o Boom de um míssil... "My Heart told me to be strong..." o ra-ta-ta-ta-ta das AK-47... Hoje odeio esta canção."
"No princípio de Abril (de 2003), tínhamos desistido de receber informações pela televisão e éramos obrigados a confiar apenas nas notícias recebidas por estações de rádio como a Monte Carlo, BBC e a Voice of America (VOA). A VOA eratão inútil como Sahhaf (o antigo ministro da Informação de Saddam Hussein) - nunca sabíamos se as notícias que transmitiam eram reais ou apenas propaganda. Entre os boletins noticiosos, a VOA transmitia as mesmas canções vezes sem conta. Ainda não consigo ouvir "A New Day as Come" de Celine Dion sem tremer, porque na minha cabeça continuo a ouvir os sons da guera. "I was waiting for someone..." o ruído de um avião a sobrevoar-nos... "For a miracle to come..." o Boom de um míssil... "My Heart told me to be strong..." o ra-ta-ta-ta-ta das AK-47... Hoje odeio esta canção."
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