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A teoria do "desenho inteligente", novo rosto científico do criacionismo norte-americano, foi derrotada ontem por um tribunal de Harrisburg (estado da Pensilvânia nos Estados Unidos), depois de um julgamento que suscitara grande expectativa por ser o primeiro em que esse movimento académico se submetia a um ditame judicial. O juiz John Jones III sentenciou que o Conselho de Educação de Dover não pode, como pretendia, introduzir no programa das escolas o ensino do "desenho inteligente", teoria que afirma serem os seres vivos demasiado complexos para terem sido gerados pelos mecanismos evolutivos defendidos por Charles Darwin.
Na sua sentença de 139 páginas, o juiz refere: "Os objectivos laicos aduzidos pelo Conselho de Educação não mais do que uma desculpa para o seu verdadeiro objectivo que era o de promover a religião nas aulas da escola pública".
Esta resolução, tendo em atenção o peso da jurisprudência no ordenamento legal dos Estados Unidos, poderá fazer parar outras iniciativas estatais dos defensores de desenho inteligente, próximos da direita religiosa norte-americana e com muito peso na Administração do Presidente George W. Bush.
Traduzido e adaptado de uma notícia publicada no "El País" de hoje
Na sua sentença de 139 páginas, o juiz refere: "Os objectivos laicos aduzidos pelo Conselho de Educação não mais do que uma desculpa para o seu verdadeiro objectivo que era o de promover a religião nas aulas da escola pública".
Esta resolução, tendo em atenção o peso da jurisprudência no ordenamento legal dos Estados Unidos, poderá fazer parar outras iniciativas estatais dos defensores de desenho inteligente, próximos da direita religiosa norte-americana e com muito peso na Administração do Presidente George W. Bush.
Traduzido e adaptado de uma notícia publicada no "El País" de hoje
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