Ataques preventivos v Proliferação nuclear
O filósofo Slavoj Zizek escreve assim no seu livro "Iraq: The Borrowed Kettle".
"O último dos paradoxos é que a estratégia de ataques preventivos contribuirá para a proliferação de armas nucleares. Quando os Estados Unidos atacaram o Iraque e não a Coreia do Norte, o subentendido lógico era claro: assim que um Estado pária atinge o limite crítico e adquire armas nucleares substanciais, não se pode simplesmente atacá-lo porque ao fazê-lo arriscamos uma resposta que matará milhões do nosso lado. Esta é, precisamente, a lição que a Coreia do Norte retirou do ataque contra o Iraque: o regime olha para as armas nucleares como a única garantia de sobrevivência; na sua perspectiva, o erro do Iraque foi aceitar a colaboração com a ONU e a presença de inspectores internacionais."
"O último dos paradoxos é que a estratégia de ataques preventivos contribuirá para a proliferação de armas nucleares. Quando os Estados Unidos atacaram o Iraque e não a Coreia do Norte, o subentendido lógico era claro: assim que um Estado pária atinge o limite crítico e adquire armas nucleares substanciais, não se pode simplesmente atacá-lo porque ao fazê-lo arriscamos uma resposta que matará milhões do nosso lado. Esta é, precisamente, a lição que a Coreia do Norte retirou do ataque contra o Iraque: o regime olha para as armas nucleares como a única garantia de sobrevivência; na sua perspectiva, o erro do Iraque foi aceitar a colaboração com a ONU e a presença de inspectores internacionais."
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